Dosar é Importante!



A "Peça Perfeita" 


Quando estamos produzindo material de apoio às vendas, é muito importante saber dosar, para cada caso, para cada produto, para cada tipo de cliente e, principalmente, para cada momento, o que é mais importante.

Dosar entre:

  • A precisão do discurso: onde trabalhamos o "detalhe do detalhe" para garantirmos que estará "perfeita" para determinado púbico.
  • A abrangência do discurso: onde tabalhamos para um volume maior de pessoas impactadas.


Evidente que sempre ambas as visões são importantes, mas, dependendo do caso, e esse é o ponto, um será mais importante que o outro. E, as vezes, um será bem mais importante que o outro.
Novamente, esse é o ponto: A dosagem.

 

A dosagem

Para a avaliação da dosagem é de grande importância entender para que momento da captação é essa peça.

Exemplo: Em alguns modelos, para a fase de "abordagem inicial" (começo do funil) a quantidade é mais importante que a qualidade. Isto é, busca-se muitos leads para que, através de um bom processo de filtragem inicial, tenhamos um bom volume de leads qualificados. É o caso dos call-centers.


A tal precisão desejada na comunicação é, muitas vezes, uma utopia. Acha-se que a peça de comunicação perfeita, ou o discurso perfeito, tem poderes de mudar drasticamente os resultados e melhorar as estatísticas de conversão.
Na pratica, vê-se que peças perfeitas (especialmente no que diz respeito à qualidade visual) tem menos impacto do que as peças e os discursos preparados para grandes volume de impacto.

Pois, afinal, o que é uma "peça" perfeita? Uma comunicação perfeita?
Muitas vezes comerciais péssimos dão enorme resultado. Primeiro porque comunicam o que precisam comunicar e, segundo e mais importante, impactam milhares e milhares de pessoas. Quem não lembra daqueles comerciais "insistentes" e até irritantes justamente por sua constância (e grande investimento, é claro).
O Volume importa, e muito. Mais do que qualquer outra coisa.

Precisamos avaliar pelo bom e velho paretto: o que rapidamente estará satisfatório e terá impacto mais que satisfatório.

Na prática as pessoas já fazem isso, mas o problema é quem faz avaliação. A avaliação de custo benefício sempre tem de ser do ponto de vista único e exclusivo do negócio. Que se ferrem os egos!


A experiência nos mostra que um grande volume com uma boa comunicação é muito mais efetivo do que um volume restrito com uma impecável comunicação/abordagem. Até porque é muito difícil chegar à esta utópica perfeição na comunicação e acabamos "mordendo o rabo".
Desta forma, podemos até afirmar que não é preciso buscar a perfeição nas peças e materiais comerciais. Talvez somente uma boa comunicação, suscinta, pode ser suficiente. Não só suficiente, mas melhor.
Portanto, pense muito bem antes de pagar fortunas para aquela agência cara, buscando a "peça perfeita". Talvez seja o caso de buscar uma "peça ok" mas que tenha mais estratégia do que design, e reverta mais investimentos na compra de mídia para divulgar sua proposta.


Mas, como disse já na primeira frase desse texto, há que se considerar o produto, o público e o momento (estágio do lead)...
E, acima de tudo, esteja certo que não há regras rígidas, nem em vendas, nem em marketing.

Como eu disse, é tudo sempre uma questão de dosagem.

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